RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES - Jornada 2011

Participantes da Mesa 6
Foto: Gabriela Caetano


MESA 6

Alan Livan Araujo
Aluno regular do Programa de Pós Graduação IA UNESP
alanlivanarte@yahoo.com.br

CONSTRUINDO UM PORTO DE POÉTICAS TEATRAIS- RELATO DE EXPERIÊNCIAS DE UMA OCUPAÇÃO CULTURAL E ARTÍSTICA EM UMA ESCOLA.

ARAUJO, Alan Livan. Professor da rede pública do estado de São Paulo e estudante vinculado ao Programa de Pós Graduação em Arte Educação do Instituto de Artes da Unesp sob orientação de Carminda Mendes André. Será focado o projeto “Construindo um Porto de Poéticas Teatrais”, impulsionado pelo Tia Tralha, no interior da Escola Estadual Maria José, “onde eles se reúnem todos os fins de semana fazendo dali seu laboratório, local de ensaio, alvo de suas experiências de ressignificação e palco de suas apresentações” como apontado em material do próprio grupo. O Tia Tralha se configura como um grupo de pesquisas e práticas teatrais formado por jovens entre quinze e vinte anos e coordenado por Alan Livan, que exerce a função de professor de artes nesta escola. Alguns desses jovens estudam na EE Maria José ou em escolas do entorno e outros já terminaram o ensino médio. Após um ano de ações na escola, em que realizaram um espetáculo, apresentaram cenas na rua ações de integração com outros grupo teatrais da região foi colocado a questão de como se daria a continuidade e aprofundamento das pesquisas. A resposta a essa pergunta se configurou no projeto que será relatado. Inspirado na metáfora do porto como lugar de chegada e envio de informações das mais diversas, foi proposto um projeto que trouxesse para o espaço interno da escola grupos e ações teatrais e que também fossem lançadas ações a partir dali. Três eixos práticos fundamentaram a ação: a realização de uma Semana de Artes Teatrais na escola, a construção de um novo espetáculo e a realização de programas em vídeo para serem veiculados na internet, com o nome de TV Tia Tralha.
PALAVRAS-CHAVE: Escola, arte, teatro.

Patrícia Yuki Omoto
aluna ouvinte PPG IA UNESP

PARCERIA BRASIL/JAPÃO - ENSINAMENTO DA ARTE CERÂMICA EM UM CONTEXTO MAIS ATUAL.

Artes Visuais - Processos e procedimentos artísticos

Com o intuito de fortalecer a parceria e o vinculo entre os países, todos os anos, por intermédio do governo japonês, instituições e associações brasileiras possibilitam que bolsistas estudem e participem de estágios no Japão nas mais diversas áreas. Esta apresentação tem por objetivo documentar esta experiência compartilhando seis meses de descobertas técnicas e conceituais na cerâmica e descrevendo o ensinamento desta arte em um contexto mais atual, porém conservando a tradição milenar. O estágio na área de Cerâmica realizado na província de Kumamoto-ken, Japão, teve início em agosto de 2009 e término em janeiro de 2010 e contou com o projeto de aprendizado desenvolvido pelo Mestre Kanazawa. O plano proposto abrangeu exercícios de criatividade, exposição, visita a museus e galerias de arte, preparação da ferramenta utilizada para executar e finalizar a peça, prática no torno, acabamento, decoração, criação de molde e a concepção de um trabalho final. Além de contar com a participação na oficina ministrada pelo ceramista Koie Ryoji residente da província de Aichiken e na palestra e oficina na universidade de artes Seikadaigaku em Kyoto, ministrada pelo ceramista Jun Kaneko, residente em Omaha, Nebraska. O convívio com experientes ceramistas, diferente cultura e a troca constante de informações proporcionou uma nova visão em relação à cerâmica e suas possibilidades. Por isso a importância da documentação e divulgação deste intercambio no qual há um processo de enriquecimento intelectual, criativo e técnico.
Palavras-chave: Cerâmica; Japão; Estágio.

Vanessa Yoshimi Murakawa
Mestranda PPG IA UNESP
yoshary@gmail.com

CINZAS DO BRASIL: ESMALTES CERÂMICOS DO BAGAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR.
Artes Visuais: Processos e Procedimentos Artísticos.
Orientadora: Profa. Dra. Geralda Mendes Dalglish (Lalada)

A utilização das cinzas vegetais em esmaltes cerâmicos vem de tempos remotos, com origem no Oriente a técnica vem sendo utilizada na contemporaneidade por vários ceramistas no Brasil e se destaca no auxilio ao desenvolvimento sustentável, pois trabalha com a reutilização de materiais, através do fogo, folhas secas, podas de grama, resíduos de material orgânico podem ser transformados em cinzas e utilizados na composição desses esmaltes. Esse projeto vem dar continuidade ao estudo relacionado à utilização de cinzas vegetais na composição de esmaltes cerâmicos, investigando em especial as cinzas do Bagaço da cana-de-açúcar. Tem como objetivo pesquisar as possibilidades de esmaltes através de experimentações com cinzas de diferentes procedências, diferentes argilas, adição de óxidos fundentes e colorantes, além de um resgate histórico e entrevistas com ceramistas.
Palavras- chave: esmaltes cerâmicos, cinzas, bagaço da cana-de-açúcar.

LUCIANA CALEGARI SANTOS LIMA
Aluna regular no mestrado em Artes do IA UNESP

Título: A AULA DE ARTE INCLUINDO CANÇÕES
Orientador da pesquisa em andamento: João Cardoso Palma Filho.

O presente artigo traz um relato da pesquisa em andamento nesta Instituição que aborda uma experiência de 12 anos com a prática pedagógica no ensino de arte. Abordaremos as questões metodológicas de um ensino baseado em uma prática que envolve o uso de canções nas aulas de artes visuais. Admitindo ser o professor o autor de sua aula e o responsável por mediar o conhecimento de arte aos seus alunos, faremos as relações atreladas a essa prática. Autores embasarão teorias que envolvem: a comunicação na aula de arte; as diferentes linguagens na aula de arte; o ritmo e a canção na aula de arte. Sobre a relação de ensino aprendizagem traremos os seguintes tópicos: A aula de arte e a Experiência em John Dewey; A experiência e a educação; O conceito de Interdisciplinaridade em Ivani Fazenda e Ana Mae Barbosa. A partir disso, temos como objetivo geral da pesquisa verificar como o uso das canções de história da arte contribui na aprendizagem significativa dos alunos. Quanto à metodologia da pesquisa usaremos uma Abordagem Qualitativa que tem seus fundamentos embasados na fenomenologia e os objetos se definem como correlatos dos estados mentais, não havendo distinção entre o que é percebido e nossa percepção.

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