RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES - Jornada 2011

Entre na Linha - performance de Denise Rachel
Foto: Gabriela Caetano


MESA 3

Juliana Ferreira Bernardo
aluna regular do mestrado PPG IA UNESP
juliana.fb@gmail.com
Título: COLAGEM NOS MEIOS IMAGÉTICOS CONTEMPORÂNEOS
Linha de Pesquisa: Processos e procedimentos artísticos
Orientador: Milton Sogabe

Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo a análise da colagem como procedimento artístico. Para isto, foi traçado um histórico da colagem que partiu do Cubismo, passou pelo Dadaísmo, Surrealismo e chegou à Arte Pop. Em cada um destes momentos históricos podemos perceber o significado do emprego da colagem como linguagem artística. Num segundo momento, analisamos o uso da fotografia em colagens, como por exemplo nas fotomontagens, no cinema e na arte digital. E, finalmente, a pesquisa adentrou o universo da arte contemporânea, por meio de entrevistas realizadas com artistas e visitas a museus e galerias.
Palavras-chave: colagem, imagens técnicas, arte contemporânea.

André Leite Coelho
aluno regular do Mestrado em Artes do IA UNESP
A LEITURA DE IMAGENS HISTÓRICAS E SUA DIMENSÃO MNEMÔNICA

O artigo e sua respectiva apresentação, tratam da relação entre a história da arte e a fenomenologia da memória segundo Paul Ricœur. A partir de alguns problemas relativos à historiografia, tais como a noção de anacronismo (abordada a partir de Georges Didi-Huberman) e a relação temporal entre passado e presente (segundo Walter Benjamin), a dimensão fenomenológica da memória, neste artigo, é compreendida como elemento fundamental na leitura de imagens históricas.

Paulo Eduardo Ferreira Machado
Doutorando PPG IA UNESP
Título: ARTEMÍDIA IMPERMANENTE: CALIGRAFIA DO MOVIMENTO DE 7 BILHÕES DE HABITANTES.
Área da Pesquisa: Processos e Procedimentos Artísticos
Orientador: Prof. Dr. Pelópidas Cypriano de Oliveira

Através deste trabalho proponho uma reflexão sobre o ensaio fotográfico de Martin Roemers publicado na revista Newsweek International em 7/11/2011. O ensaio é vencedor do World Press Photo 2011 e faz parte de uma empreitada de fotografar as megacidades do mundo, cujas populações são medidas em milhões. Martin Roemers, segundo ele próprio, pretende revelar com suas fotografias o sentido de humanidade presente no caos das grandes cidades. Tal reflexão será feita em comparação com meu empenho em fotografar a cidade de São Paulo e outras cidades do Brasil tendo como ponto de interesse as pessoas no ir e vir do trabalho, no sentido de revelar um caráter de impermanência da vida e das pessoas. Transe em Trânsito, título desta busca, é ponto de partida para minha tese de doutorado. Os trabalhos serão analisados a partir de uma perspectiva discursiva, utilizando principalmente os conceitos de enunciado, signo ideológico (Bakhtin e seu círculo 1929/2004) e coordenadas de situação (Kossoy 2002). A expressão caligrafia -escrita bela- contida no título deste trabalho, dialoga com fotografia -escrita com a luz. Fox Talbot patenteou a fotografia em 1841 como calótipo – de kalos, belo. A caligrafia insere-se, então, nos dois trabalhos analisados, na busca imagética do belo no caos e pela forma como os seres humanos - tema central das fotografias -escrevem com seu movimento impresso na superfície das imagens um texto a ser decodificado pelo interlocutor desses enunciados.
Palavras-Chave: Artemídia, Caligrafia, Fotografia.

Gabriela Caetano
Aluna regular de mestrado IA UNESP
gabi.ceart@gmail.com
REPRODUTIBILIDADE E TEMPO: REPETIÇÃO E DIFERENÇA DA IMAGEM NA ARTE CONTEMPORÂNEA


Este artigo apresenta o projeto que investe em um estudo sobre a produção de arte contemporânea focada na utilização da reprodutibilidade e multiplicidade das imagens em diferentes meios artísticos. Tal estudo prevê uma investigação das possíveis interlocuções entre a produção de artistas contemporâneos e minha poética pessoal, relacionando os conceitos de reprodutibilidade, multiplicidade e novas mídias. Visa ainda a propiciar uma reflexão sobre aspectos de uma suspensão temporal que reconheço nessas obras, de modo que a pesquisa plástica possa ser um ponto de cruzamento com o pensamento teórico, problematizando a reprodução das formas e as diferentes temporalidades que incidem sobre uma mesma imagem.

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